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sábado, dezembro 18

O Canto

Arrebentar as correntes. Liberar os cativos.
Gritos de liberdade
Cantos de saudade
Choro de dor
Fim de sofrimento
Início do desespero
Liberados como animais selvagens, sem rumo, sem destino, sem vida, sem luz.
Viveram uma vida de guerra, de chibatas, o som que escutavam era o do chicote os açoitando.
Liberados para a vida, mas presos pela alma.
Quantos hoje ainda não são assim, gozam de intensa liberdade mais sua alma ainda esta presa, pressa ao passado, as dores, a solidão, aos traumas de criança, as batalhas perdidas, as lagrimas caidas, presa a um amor mal sucedido, ou ao sentimento de inacabado.
Quantos não se encontram travados, desistindo de correr ou caminhar por simples erros, ou lembranças da derrota, quantos não se paralisam e caem diante do abstrato, diante de não saber o que o espera, ou até onde pode chegar.
Pior do que a derrota, é parar de caminhar por não saber o que pode atingir, guerreiros estão sempre a frente, protegendo muitas vezes quem está ao seu lado, mas muitas vezes esquecendo de se proteger. O inimigo clama por uma única brecha deixada, para ele penetrar e te ensurdecer com seu veneno e suas palavras caluniosas.
MAS mesmo em meio ao estrondoso barulho da guerra terá uma voz, inconfundível, que te trara toda a liberdade necessária, te trata paz, e que fará do canto dos aflitos adoração devido sua Glória. 
O Senhor dará uma paz perfeita a todos que confiam n’Ele, aos que concentram seus pensamentos n’Ele. Confiem para sempre no Senhor, porque no Senhor Deus vocês encontrarão a força que nunca se acaba.” (Isaías 26: 3-4)

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