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sexta-feira, janeiro 21

Travas...

Não temas.
Olhe para si. Veja o quanto cresceu e o quanto aprendeu com as lições da vida.
Assuma sua personalidade. Valorize suas raízes. Realize seus sonhos. Ame o próximo.
É tão inusitado viver nesse mundo louco, cada dia uma novidade, cada instante uma expectativa.
Em cada olhar uma personalidade. Em cada presente um futuro.
Encontrar-se na escuridão de tanta inconstância, de tanta pressão mundana; torna-se uma ardua e dolorosa tarefa de vida, é complicado lidarmos conosco. Não há como fugir.
Estranho e perturbador a fato de que as vezes somos o único obstáculo, a fina linha entre o vencer e o cair. Somos nossos piores inimigos. Nossa mente nos massacra pois não temos piedade nem misericórdia de nós, acreditamos em uma medícocre realidade de que a nós nada é permitido:
Nem ser perdoado, nem ser valorizado, nem ser cuidado, nem ser abeçoado, muito menos ser amado.
Somos de uma geração que se entrega a auto piedade e se lamenta pelo fato de ainda existir, de ainda caminhar e respirar.
Cada passo que damos para a auto confiança, travamos o joelho em busca de compreensão e de certeza que estamos certos,  mas com a sensação de não conseguir ir adiante retomamos os passos e retrocedemos, não deixamos de aprender, porém a situação se repete como um ciclo vicioso; e nunca nos entregamos, nunca nos rendemos a possibilidade de nos alimentarmos do nosso mais profundo desejo, de acreditarmos na capacidade que temos de ser mais.
Incansavelmente abrimos ciclos sem encerra-los, continuamos a acreditar que não somos capazes de prosseguir, mas olhe para si, você ja chegou até aqui e eu ja cheguei até aqui. Para que parar? Para que travar? Para que dar asas a imaginação dos inimigos? Para que dar oportunidade deles nos dizerem se somos ou não capazes? Sabemos do nosso potencial. Sabemos o que somos. Sabemos de onde viemos e para onde estamos indo.
Então paremos de forçar nossos joelhos e seguiremos rumos desejaveis por ele, paremos de obriga-lo a retroceder. É preciso encontrar o que nos faz movimentar. É preciso guerrar incansavelmente para não nos entregamos a sina de uma vida baseada na mediocridade de se contentar com o minimo e não se importar em explorar o maximo que poderiamos ter nos tornado se tivessemos ido além de nossos medos.
E se ainda assim ele insistir em travar, exercite-o. Pegue uma bicicleta. Mais não desista.

Tudo que és; tudo que sou; tudo que somos não foi construído em vão. Foram arduos dias de guerra, de batalhas, de derrotas e vitórias, de risos de lágrimas, de dor e de glória.


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Sua jornada. Minha jornada. Nossa jornada,  só termina quando ele mandar sair de cena, enquanto isso o campo é todo seu, para que siga com lealdade e com amor. Para que siga na base de seus principios e de seus valores. Espero que também não os tenha esquecido, pois eles revelam quem és, eles revelam quem sou, eles revelam quem somos.....





"Estou tranquilo e sereno, como criança saciada no colo da mãe" ( Salmo 130,2)






Seja uma eterna Fênix.
Tudo pode desmoronar, mais se vives pela essência, terá sempre a chama para te restaurar.

Um comentário:

Unknown disse...

Uau!... fiquei um tanto sem palavras e precisei parar uns minutos para então conseguir dizer algo:

1.Que o Pai nos livre de nós.'A fina linha entre o vencer e o cair'...
2.Sim, uma geração marcada profundamente pelo abandono, pela solidão...
3. A auto confiança só virá quando confiarmos no Pai e no que Ele diz a nosso respeito...
4. Ciclos viciosos... mas eu creio que 'a boa obra que o Pai começou em nós, Ele é fiel para completar'...
5. a grande pergunta: para que? sim, para que? estamos longe demais de casa e longe demais de onde estamos indo para parar agora...

... mas a palavra rhema para mim foi: 'É preciso encontrar o que nos faz movimentar' ...

aí então perco as palavras novamente... e nada mais tenho que dizer.

ps: amei a foto e acho que vou pegar minha bicicleta ali rs.

Amo!